É fato: qualquer roupa cai bem na Marina Cândia (@marina.candia). Mas desde que assumiu o posto de primeira-dama de Maceió, ela passou a circular pelos cantinhos saborosos da cidade e abraçou, com afeto e propósito, os estilistas alagoanos. Emprestou seu corpo para vestir o filé, o bordado, a pintura. Envolveu-se de verdade nas tramas de quem faz moda na terra de Graciliano Ramos. No São João de Maceió, Marina se vestiu com o projeto Massayó e homenageou mulheres que, cada uma à sua maneira, ditam moda na cultura, na ciência, na política e nas artes.
As homenageadas foram:

Vera Arruda, artista plástica e referência no design e na sensibilidade estética alagoanal

Sil da Capela, mestra ceramista e símbolo da força das tradições na cidade de Capela

Teca Rendeira, expressão da delicadeza e da resistência presentes no fazer artesanal.

Linda Mascarenhas, a eterna primeira dama do teatro alagoano

Tania de Maya Pedrosa, artista naif e colecionadora de arte popular brasileira

Nise da Silveira, médica revolucionária, psiquiatra reconhecida internacionalmente

Selma Bandeira, jurista e militante feminista que dedicou a vida à justiça e à igualdade.
A homenagem se concretizou por meio do vestuário criado pelos estilistas Wendel Seabra, Itallo Ehllers e Augusto Christoff, que traduziram em tecidos, formas e texturas os universos simbólicos dessas mulheres. “Vestir Maceió é carregar a memória de tantas que vieram antes, de tantas que seguem abrindo caminho. Elas são presença, legado e inspiração”, declarou Marina Cândia.
