De acordo com a acusação da PGR, a invasão do CNJ foi feita em janeiro de 2023 com o objetivo de tirar a credibilidade do Judiciário e reforçar questionamentos à eleição de 2022.
Com o fim dos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) em junho, a prisão deixou de ser preventiva e o hacker passou a cumprir pena.
Delgatti foi condenado pelo Supremo a 8 anos e 3 meses de prisão por invadir o sistema do CNJ e inserir documentos falsos, como uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes “assinada” por ele mesmo.
Já Zambelli está foragida na Itália, teve o nome incluído na lista da difusão vermelha da Interpol é alvo de um pedido de extradição feito pelo governo brasileiro, que quer trazê-la de volta para também cumprir pena no Brasil.
Ela foi acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser a mentora desse crime. Ela foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato. Atualmente, ela está de licença da Câmara, até que os deputados analisem o seu caso.
Antes de ser preso pela invasão do CNJ, Delgatti já tinha sido condenado em primeira instância a 20 anos de prisão por hackear autoridades públicas da antiga Operação Lava Jato.
Nesse caso, investigado na Operação Spoofing, o hacker responde em liberdade porque ainda há recursos pendentes na segunda instância da Justiça Federal em Brasília.
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