A jornalista especializada em assuntos reais Sally Bedell Smith compartilhou em sua newsletter, batizada de Royal Extras, a polêmica e dura opinião da falecida rainha Elizabeth II sobre o casamento do príncipe Harry e Meghan Markle. A confissão de que a ex-monarca sentia desgosto da união dos pais de Archie, de 6 anos, e Lilibet Diana, de 4, foi revelada por Lady Elizabeth Anson, prima da rainha-mãe.
Lady Elizabeth Anson concedeu a entrevista para Sally Bedell Smith antes de morrer, em novembro de 2020. A entrevista póstuma só foi divulgada recentemente e trouxe à tona o pensamento real de uma das matriarcas da família inglesa. De acordo com Anson, a rainha, que faleceu em 8 de setembro de 2022, expressou seu incômodo com o casamento do ruivo e da ex-atriz americana nos seus últimos dias de vida.
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“É preocupante que tantas pessoas questionem se Meghan é a pessoa certa para Harry. O problema, Deus o abençoe, é que Harry não é nem inteligente nem forte, e ela é ambos. Meghan é claramente mais inteligente que Harry, mas ela precisa ter cuidado para não ofuscá-lo”, disse Anson, de forma contundente.
Entenda
- O príncipe Harry e Meghan Markle se casaram em 19 de maio de 2018, na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor.
- O noivado foi celebrado menos de dois anos após os dois se conhecerem, em Nottingham Cottage, Palácio de Kensington.
- Em seu livro de memórias, Spare, publicado em 2023, Harry garante que pediu a permissão da rainha antes de seguir com o casamento.
- Em entrevista à BBC em 2017, Meghan lembrou que o noivado foi “doce, natural e muito romântico”.
- Em 2020, o casal abriu mão dos deveres reais e, desde então, vive com os filhos em Montecito, na Califórnia.
Rainha Elizabeth II não aprovou a união de Harry e Meghan
Antes mesmo do “sim”, o romance de Meghan e Harry enfrentava críticas. Lady Elizabeth Anson relata que a rainha-mãe enxerga Meghan como alguém que não traria “nada além de problemas”.
Apesar da declaração de Harry sobre o aval da rainha, Anson afirma que a monarca não estava satisfeita e já percebia que o casal tinha visões de mundo opostas. A preocupação, inclusive, teria começado quando surgiram dúvidas sobre as intenções de Meghan e a rapidez em oficializar o casamento.
“Minha Jemima está muito preocupada”, disse Anson, usando o apelido carinhoso da rainha. “Harry é apaixonado e fraco por mulheres. Esperamos, mas não acreditamos que ela esteja apaixonada. Achamos que ela planejou tudo.”
O descontentamento aumentou quando Harry optou por realizar a cerimônia na Capela de São Jorge, ignorando a autorização do reitor de Windsor. “Harry parece pensar que a rainha pode fazer o que quiser, mas não pode. Do ponto de vista religioso, a jurisdição é do decano de Windsor”, afirmou Lady Elizabeth na época da entrevista.
A tensão entre os irmãos foi amplamente discutida durante a conversa entre especialista em assuntos da realeza e a prima da falecida rainha. “Meghan, William e Kate não estão se dando bem. Foi o que a rainha disse, principalmente, sobre as duas meninas [Meghan e Kate Middleton]”, destacou Anson.
Escolha do nome de Lilibet Diana enfureceu a monarca
Até a escolha do nome da primeira filha de Meghan e Harry, Lilibet Diana, foi alvo de frustação. Segundo o biógrafo Robert Hardman, o uso do apelido íntimo da rainha — “Lilibet” — causou incômodo à monarca. Apesar dos relatos de Anson, Meghan e Harry comentaram que receberam aprovação prévia da soberana.