Para o Ministério Público Federal, Bolsonaro chefiou uma organização criminosa armada com um projeto autoritário, que planejou impedir o governo eleito de Lula de assumir o poder.
No dia 10 de junho, Bolsonaro prestou depoimento. Ele negou as principais acusações, buscou contextualizar reuniões com militares, admitiu exageros na retórica contra o sistema eleitoral e afirmou que não teve qualquer envolvimento com planos ilegais.
Em 27 de junho, a ação penal que apura a participação do núcleo político e operacional na trama golpista para manter Bolsonaro no poder avançou para a fase final no STF.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, encerrou a chamada fase de instrução processual e determinou a abertura das alegações finais, etapa em que as partes — acusação e defesas — podem apresentar as últimas considerações antes do julgamento.
Até o momento, 497 pessoas foram condenadas pelo STF por tentativa de golpe de Estado em 2022. A maior parte foi considerada culpada pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado, golpe de estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa. Oito pessoas foram absolvidas.
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