O senador Renan Calheiros (MDB-AL) — que vinha sendo cotado para integrar a CPMI mista do INSS — preferiu não participar das atividades da comissão. Sua decisão decorre de um padrão histórico: com exceção da CPI da Covid-19, da qual foi relator, Calheiros tem evitado envolvimento em comissões parlamentares de inquérito. A “exceção” na CPI da Pandemia teve motivação pelas questões humanitárias.
No passado mais recente, Renan chegou a criar a CPI da Braskem, com o propósito de investigar a instabilidade causada pela mineradora em solo alagoano. Contudo, ao ser preterido para a relatoria — cargo atribuído a outro senador — acabou deixando a comissão.
Para esta CPMI do INSS, o seu nome chegou a ser indicado pelo líder do MDB, Eduardo Braga. Ainda assim, Renan Calheiros optou por se manter de fora. A ausência, porém, não prejudicou o governo federal: o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) votou no lugar de Calheiros, conforme orientação do partido.
Com isso, a bancada federal de al fica sem representante ativo na comissão — salvo uma exceção: o deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça (União-AL), o único alagoano efetivamente envolvido na CPMI, foi escolhido como relator.
Outros dois parlamentares de Alagoas, os deputados federais Rafael Brito, do MDB e Fábio Costa, do PP, integram ainda comissão pelo mesmo bloco parlamentar na condição de suplentes.