Dono de time e influencer são presos por ligação com o CV e “Tigrinho”


Investigadores cumpriram oito mandados de busca e apreensão. Arte/Metrópoles

A Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) deflagrou, nesta quinta-feira (21/8), uma ofensiva para desarticular a atuação de uma facção criminosa altamente estruturada envolvida em crimes como jogos de azar, estelionato, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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Os investigadores cumpriram oito mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva, oito sequestros de imóveis, 12 sequestros e bloqueios de contas bancárias em mais de R$ 13,3 milhões.

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Entre os presos estão o influenciador Dainey Aparecido da Costa, de 34 anos, conhecido como Deniz Bet, e Sebastião Lauze, conhecido por ser o presidente do SN Futebol Clube.

Nas redes sociais, “Deniz Bet” declara que tornou-se milionário por meio dos jogos on-line. De acordo com ele, o valor faturado gira em torno de R$ 5 milhões.

Na biografia de seu perfil, o homem expõe links que, segundo ele, dão acesso aos maiores sites de apostas da Bolívia e do Brasil.

Já Sebastião, segundo a PCMT, além de comandar o time de futebol, atuava promovendo ações sociais, tendo ficado conhecido como “dono da quebrada”.

O homem seria responsável pelo controle de jogos de azar e estaria envolvido em crimes de estelionato e tráfico de drogas.

As informações da polícia apontam que o influenciador atuava divulgando jogos ilegais, como o “Tigrinho”, e, na internet, ostentava o dinheiro obtido por meio de apostas e se exibia em viagens pelo exterior.

A operação

A ação, denominada Ludus Sordidus, foi deflagrada para cumprir 38 ordens judiciais, expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias de Cuiabá com base em investigações conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco).

Em Mato Grosso, os mandados foram cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e na cidade de Nova Odessa (SP). A ação contou com apoio das equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) e da Polícia Civil de São Paulo.

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Fonte: Gazetaweb