Acusado de ordenar morte de enteado vai a Júri Popular


Fórum do Barro Duro – João Urtiga/Alagoas24Horas

Um homem, identificado como Luiz Carlos de Farias, acusado de mandar assassinar o enteado após uma discussão no dia 25 de dezembro do ano passado, sentará no banco dos réus. O Julgamento previsto para acontecer às 9h30 do dia 02 de julho deste ano será presidido pelo juiz Yulli Roter Maia, da 7ª Vara Criminal…

Um homem, identificado como Luiz Carlos de Farias, acusado de mandar assassinar o enteado após uma discussão no dia 25 de dezembro do ano passado, sentará no banco dos réus. O Julgamento previsto para acontecer às 9h30 do dia 02 de julho deste ano será presidido pelo juiz Yulli Roter Maia, da 7ª Vara Criminal da Capital. 

Consta nos autos que na noite de Natal, a vítima estava na sua casa, localizada na Vila Kenedy, Vergel do Lago, montando um aparelho de som com um amigo quando Luiz Carlos, seu padrasto, chegou ao local, visivelmente sob efeito de álcool, determinando que o visitante fosse embora. A situação gerou discussão entre o acusado e a vítima. No meio do conflito, o rapaz foi ameaçado pelo padrasto.

Após o embate, Luiz Carlos saiu da casa e passou a rondar o imóvel por diversas vezes com uma moto. Na sequência, o acusado chegou ao local  acompanhado do também denunciado, Edilson Henrique Bezerra da Silva.

Depois de um tempo, Luiz Carlos deixou o local, mas seu comparsa permaneceu observando a casa. Percebendo a dinâmica, a vítima tentou refugio dentro da casa. Neste momento, Edilson Henrique pediu água e no minuto em que a vítima se propôs a buscar, foi atacada pelo acusado. Com uma faca, o acusado tentou esfaquear o rapaz, que reagiu e deu início a luta corporal.

No meio da confusão, a vítima ainda foi atingida na cabeça por um copo de vidro, mas conseguiu conter o elemento e pedir socorro aos vizinhos. A Polícia Militar foi acionada e efetuou a prisão em flagrante de Edilson Henrique.

Aos policiais, Edilson contou a trama montada por Luiz Carlos. Ele relatou que o padrasto da vítima havia ordenado a morte da vítima e que Luiz Carlos aguardava a conclusão do crime em uma rua nas proximidades. A intenção era chegar após o homicídio e fingir que não sabia do caso.

Após as investigações, os acusados foram denunciados pelo Ministério Público e pronunciados pela Justiça. Eles respondem por tentativa de homicídio com a presença da qualificadora do motivo fútil uma vez que o crime foi motivado por uma discussão banal. Além disso, a vítima teria sido atacada de surpresa, dificultando sua defesa.

Matéria baseada no processo de número 0702413-67.2024.8.02.0067.





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