O Brasil conquistou mais três medalhas em seu terceiro dia no Mundial de Atletismo Paralímpico, nesta segunda-feira (29), em Nova Déli, na Índia. Destaque para o tetracampeonato de Thalita Simplício nos 400m T11 (deficiência visual). Assim, o Brasil finaliza o dia com 13 medalhas no quadro.
Tudo em um só lugar.
Receba notícias da GazetaWeb no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo!
Ouro de Thalita Simplício
Leia também
A potiguar Thalita Simplício alcançou seu tetracampeonato mundial nos 400m T11 (deficiência visual) em Nova Déli. Em um sprint sensacional na reta final, a atleta registrou o tempo de 59s76, com folga na chegada. Ela já havia vencido a prova em Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019. A medalha de prata foi para a angolana Juliana Moko, com 1min01s42, e o bronze para a peruana Melissa Baldera, que completou a prova em 1min03s84.
Esta é a nona medalha de Thalita Simplício em Mundiais de atletismo paralímpico, o que a coloca entre as principais medalhistas do país na história da competição.
Demais medalhas do dia
Além de Thalita, a também potiguar Maria Clara Augusto iniciou as finais brasileiras com a prata nos 100m T47 (deficiência nos membros superiores). Ela registrou o tempo de 12s20, sua melhor marca pessoal na prova.
A brasileira foi superada apenas pela equatoriana Kiara Rodriguez, que fez 11s97. Esta é a segunda medalha da atleta, que tem má-formação congênita no braço esquerdo, em Mundiais – ela já havia conquistado um bronze nos 400m em Paris 2023.
O paulista André Rocha garantiu a medalha de prata no lançamento de disco F52 (competição sentada) ao marcar 19,29m. Sua diferença para o medalhista de ouro, o letão Aigars Apinis, foi de apenas 3 centímetros (19,32m do adversário).
André buscava seu tricampeonato na prova após vencer em Kobe 2024 e em Londres 2017.