
Casal é preso acusado de extorsão mediante sequestro | Foto: Cortesia
A Polícia Civil prendeu, em Igaci, no Agreste de Alagoas, um casal acusado de extorsão mediante sequestro. Por força da Lei de Abuso de Autoridade, os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Segundo a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco/AL), a investigação conduzida pela Seção Antissequestro do Estado de São Paulo…
A Polícia Civil prendeu, em Igaci, no Agreste de Alagoas, um casal acusado de extorsão mediante sequestro. Por força da Lei de Abuso de Autoridade, os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Segundo a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco/AL), a investigação conduzida pela Seção Antissequestro do Estado de São Paulo revelou que o principal investigado, já conhecido por sua extensa ficha criminal e por ter liderado uma facção criminosa, utilizava a plataforma de fretes “Fretebras” para atrair caminhoneiros.
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Assim que as vítimas aceitavam os falsos carregamentos, ele as induzia a se deslocarem para endereços previamente escolhidos em São Paulo. No local, comparsas armados abordavam os caminhoneiros e os mantinham em cativeiro. Durante o período de sequestro, os criminosos exigiam dinheiro para a libertação. Em um dos casos apurados, a vítima pagou R\$ 25 mil para ser solta.
Além disso, a companheira do investigado dava suporte logístico a partir de Alagoas, o que permitiu ao casal manter a prática criminosa em mais de uma ocasião. Com idades de 36 e 31 anos, os dois foram presos em Igaci e conduzidos à sede da Dracco, onde a Polícia Civil formalizou os procedimentos legais.
Paralelamente, a Polícia Civil de São Paulo prendeu outros dois integrantes da quadrilha. Um deles era responsável por receber em sua conta os valores pagos como resgate; o outro atuava como arregimentador de pessoas para movimentar os recursos ilícitos. Este último, inclusive, mantinha contato direto com o líder da organização em Alagoas.
— *“Trata-se de uma investigação complexa que demonstra como a criminalidade se aproveita da tecnologia para atrair vítimas. A integração entre as polícias civis de Alagoas e de São Paulo foi fundamental para localizar e prender os autores, garantindo a responsabilização penal”*, destacou o delegado João Marcello, que comandou a operação em Alagoas.
Por fim, os presos foram encaminhados ao Sistema Prisional e serão recambiados para São Paulo, onde permanecerão à disposição da Justiça.
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