Gleisi se manifesta após Trump defender Bolsonaro


A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta segunda-feira (7/7) para rebater o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ocupante da Casa Branca saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O tempo em que o Brasil foi subserviente aos EUA foi o tempo de Bolsonaro, que batia continência para sua bandeira e não defendia os interesses nacionais. Hoje ele responde pelos crimes que cometeu contra a democracia e o processo eleitoral no Brasil”, disparou Gleisi.

A petista definiu Trump como “muito equivocado”, afirmou que o presidente deveria respeitar a soberania brasileira e do Judiciário, e “cuidar de seus próprios problemas, que não são poucos”.

Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de atuação em suposta trama golpista, e está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo. Eu conheci Jair Bolsonaro, e ele foi um líder forte, que realmente amava seu país – também, um negociador muito duro em comércio”, escreveu Trump na Truth Social.

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Jair Bolsonaro em visita a Donald Trump em março de 2020

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Bolsonaro e Trump em jantar nos Estados Unidos em março de 2020

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Jair Bolsonaro e Donald Trump em jantar oferecido pelo Republicano

Guilherme Waltenberg

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o então presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma entrevista coletiva no Rose Garden da Casa Branca, em Washington (EUA)

Isac Nóbrega/PR

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Bolsonaro em pronunciamento à imprensa, ao lado de Trump, no Jardim da Casa Branca

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O presidente Jair Bolsonaro com o mandatário norte-americano, Donald Trump

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O presidente Jair Bolsonaro, em viagem aos EUA, com Donald Trump

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O presidente dos EUA, Donald Trump, em encotnro com o então presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

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Trump recebe Bolsonaro no Salão Oval da Casa Branca: assinatura de acordos entre Brasil e EUA

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Encontro entre Trump e Bolsonaro nos EUA

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Bolsonaro assina documentos de parceira bilateral no Salão Oval da Casa Branca

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Trump e Bolsonaro sobreviveram a atentados na vida real, mas foram mortos na ficção

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Donald Trump cumprimenta o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro

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Donald Trump entrega ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, uma camisa de futebol da seleção norte-americana durante reunião no Salão Oval

Evan Vucci/AP/AE

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Chris Kleponis-Pool/Getty Images

Chris Kleponis-Pool/Getty Images

Trump X Moraes

A fala de Trump acontece em um momento de tensão entre o seu governo e o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso de Bolsonaro.

Inclusive, a empresa Trump Media, do presidente dos EUA, Donald Trump, junto a Rumble, expediu, no dia 6 de junho, uma nova citação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

No texto, as empresas acusam Moraes de perseguir politicamente opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e citam nominalmente Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos como perseguidos.


Moraes acusado

  • Moraes tem sido acusado de promover censura por meio de suas ordens judiciais. Segundo parlamentares dos EUA, as ordens do ministro atingem empresas localizadas nos EUA e cidadãos que estão no país.
  • Tudo começou após o ministro do STF suspender o X no Brasil, em 2024, depois de a rede social descumprir determinações judiciais em solo brasileiro.
  • O ministro brasileiro chegou a ser alvo de uma ação judicial apresentada pela plataforma Rumble, em parceria com uma empresa de Trump. Elas pediam que não fossem obrigadas a cumprir ordens de Moraes.
  • No dia 21 de maio, Rubio disse que existe uma “grande possibilidade” de Moraes ser alvo de sanções norte-americanas, com base na Lei Global Magnitsky.

Os requerentes afirmam que as decisões de Moraes incluem “autoridades eleitas, jornalistas, juristas, artistas e cidadãos privados. A grande maioria desses alvos são críticos do presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, do ministro Moraes ou de instituições brasileiras sob sua influência”.

Com a nova citação, Moraes terá 21 dias para responder formalmente à ação ou apresentar petição para contestar o processo, seguindo as regras processuais federais dos Estados Unidos.



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