A dúvida permanece. Quem faz política em Alagoas quer saber se o prefeito da capital, João Henrique Caldas (PL) será candidato ou não em 2026. Para ele, estão postas duas opções: governo ou Senado. Pesquisa do Instituto Real Time Big Data sobre as próximas eleições avaliou essas duas possibilidades em Alagoas.
Se optar por disputar o Senado em 2026, o prefeito de Maceió, teria hoje um dos cenários mais favoráveis entre os nomes testados. O Real Time Big Data mostra que ele seria eleito em primeiro lugar, abrindo espaço para que a segunda vaga fosse ocupada pelo senador Renan Calheiros, que aparece em primeiro em todos os cenários, exceto quando o nome de JHC é citado.
Na prática, a entrada de JHC como candidato ao Senado desequilibra a disputa. Seu nome passa a definir uma das duas vagas praticamente de saída, alterando as estratégias dos demais concorrentes.
Neste caso, nomes fortes como Arthur Lira poderiam ser empurrados para a terceira ou até quarta colocação.
O quadro contrasta com o desempenho de JHC na corrida pelo governo. Nesse cenário, ele aparece em segundo lugar, atrás do ministro dos Transportes e ex-governador Renan Filho, que lidera as intenções de voto. Se fosse candidato a senador, o prefeito de Maceió seria eleito. Já na disputa para o governo, correria o risco de entregar a prefeitura para Rodrigo Cunha e ficar sem mandato.
O resultado da pesquisa mostra que JHC pode se tornar líder na disputa pelo Senado, ao mesmo tempo em que enfrentaria maiores dificuldades em uma candidatura ao governo.
A pesquisa
As pesquisas do Real Time Big Data, divulgadas pela CNN Brasil, testaram cenários para o governo e para o Senado em Alagoas. Os resultados mostram que o prefeito de Maceió, JHC, tem desempenho bastante distinto conforme a disputa: no Senado, lidera com folga; no governo, fica atrás do ministro Renan Filho.
Resultados – Senado (duas vagas)
JHC – 36%
Renan Calheiros – 28%
Arthur Lira – 20%
Davi Davino Filho – 16%
Alfredo Gaspar – 15%
Resultados – Governo
Renan Filho – 49%
JHC – 43%
Foram entrevistadas 1.200 pessoas, entre os dias 22 e 23 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
