Esta semana, uma criança, de idade não revelada, foi picada por um escorpião em um berçário situado em Ibiraçu, no Espírito Santo. O caso foi noticiado pela própria prefeitura, nas redes sociais, na última terça-feira (23/9). Por conta disso, as aulas foram suspensas no dia seguinte. O atendimento médico foi imediato e não houve sequelas, mas a situação deixou outros pais em alerta sobre o que fazer em situações semelhantes.
Segundo a médica toxicologista Andrea Franco Amoras Magalhães, coordenadora do curso de Medicina do Unieuro, todo acidente envolvendo picadas de escorpião deve ser avaliado por um profissional, independentemente da gravidade aparente.
“Pode ser potencialmente grave”, explicou Andrea, em entrevista anterior ao Metrópoles. Crianças e idosos, vale lembrar, são grupos de risco.
O que fazer em casos de picada de escorpião?
Para a médica, é válido iniciar o alerta com o que não deve ser feito: “Não tente fazer garrote, não dê bebida alcoólica, não coloque remédios caseiros em cima da lesão.”
O tratamento eficaz e indicado para acidentes moderados a graves é o uso do soro antiescorpiônico e, em casos mais graves e com complicações, pode ser necessário o suporte em unidade de terapia intensiva.
Mesmo acidentes considerados leves, que apresentam apenas dor local, pedem por uma avaliação médica imediata. “O acidente pode evoluir de leve para moderado ou grave em poucas horas, por isso o paciente deve ficar em observação.”
Busque ajuda imediatamente
Sinais como náusea, vômito, palpitação, arritmia e dificuldade respiratória indicam a necessidade urgente do soro antiescorpiônico, disponível em hospitais públicos, para neutralizar a ação do veneno.