Por que música do filme Pocahontas virou hino contra Trump


O filme Pocahontas, lançado em 1995, voltou a se popularizar 30 anos após a estreia oficial. E tudo por conta de uma música. O single Colors of the Wind, trilha sonora vencedora do Oscar e do Grammy, começou a ser utilizada como um hino anti-Trump nas redes sociais.

A estudante Lanie Pritchett viralizou nas redes sociais ao expressar a ravia com a segunda posse de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, com uma dublagem da canção que fez parte do filme da Disney. “Foi um dia difícil para muitas pessoas. Pensei: ‘Não posso fazer muito, mas posso dividir meus pensamentos’”, explicou ela.

1 de 3

Música do filme Pocahontas se tornou hino anti-Trump

Reprodução

2 de 3

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

Chip Somodevilla/Getty Images

3 de 3

Donald Trump

Andrew Harnik/Getty Images

Ela, então, usou um trecho específico da música para protestar contra a posse presidencial. “Você acha que as únicas pessoas que são pessoas são aquelas que se parecem e pensam como você / Mas se você seguir os passos de um estranho, aprenderá coisas que nunca soube, que nunca soube.”

Diante do vídeo de Pritchett, 30 anos após a Disney lançar Pocahontas nos cinemas em junho de 1995, Colors of the Wind se tornou um ícone entre fãs das gerações millennial e Z. Mesmo com os problemas do filme Pocahontas na atualidade, a música se desassocia da produção e cresce como um hino da Disney na era das redes digitais.

No TikTok, a letra de Colors of the Wind ganhou reinterpretações em casos que discutem imigração, Oriente Médio, Trump e Elon Musk, Black Lives Matter e exploração de petróleo. Até mesmo a cantora Ellie Goulding postou uma versão especial da canção, afirmando: “As cores do vento me radicalizaram”.

A música Colors of the Wind foi escrita em 1992, por Alan Menken e Stephen Schwartz. “Tínhamos um desejo consciente de que o tema central fosse a proteção do meio ambiente. É uma das questões vitais da nossa época”, disse Menken em uma entrevista.



Metropole