O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta terça-feira (1º/7), que o país conseguirá “o que quiser do Irã“. Declarou, ainda, que “lugar foi dizimado” após os ataques dos Estados Unidos contra instalações nucleares no mês passado.
Respondendo a um repórter, Trump afirmou que “vai levar anos até que alguém consiga chegar lá [às instalações nucleares do Irã] novamente”.
Guerra de 12 dias
- Em 12 de junho, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
- O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, era impedir que o Irã conseguisse construir uma arma nuclear. A operação gerou retaliação, e iranianos passaram a atacar o território israelense.
- Depois de pressões por parte do governo de Benjamin Netanyahu, os EUA entraram na guerra e bombardearam três usinas nucleares do Irã.
“Vamos ter um relatório e o que quisermos do Irã. E eu acho, e espero, que eles queiram ter um bom país. Sabe, eles estão sob sanções massivas agora, sanções muito duras. Vai ser muito difícil para eles fazerem qualquer coisa com essas sanções”, relatou Trump.
Nas palavras de Trump, o Irã “foi dizimado” durante a guerra de 12 dias.
Trump também afirmou esperar que chegue um momento em que os Estados Unidos se darão bem com o Irã e que “eles possam reconstruir seu país”.
“Nunca vai parar”
No último domingo (29/6), o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Amir-Saeid Iravani, alegou que o enriquecimento nuclear do país “nunca vai parar”, pois é permitido para fins de “energia pacífica” pelo Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
De acordo com Iravani, o enriquecimento nuclear é um direito do Irã.
Ele acrescentou que o país estava disposto a negociar, mas ressaltou que uma rendição incondicional não pode ser considerada uma negociação.
